O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) a recomendação de que a vacina contra a febre amarela seja aplicada em todas as regiões do Brasil. A decisão se deve à alta no número de casos e à possibilidade cada vez maior de o vírus chegar às zonas urbanas.
A expectativa é que 77,5 milhões de pessoas sejam imunizadas nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. O Ministério combinou com os Estados que a vacinação será gradual, até 2019. Até abril do ano que vem, 1.586 municípios estarão incluídos como áreas com recomendação de vacina, atingindo 100% do território nacional.
Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia serão os primeiros a estenderem a vacinação a todos os municípios. Nesses três casos, as doses serão fracionadas em um quinto da dose integral, enquanto nos demais Estados, as doses devem ser completas.
“É evidente que o vírus amplia seu espaço a cada ano. Vamos procurar oferecer cobertura a todos os brasileiros”, afirmou em coletiva de imprensa o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Para atender o aumento da oferta, serão compradas 15 milhões de seringas especiais.
A ampliação da recomendação de vacina ocorre apenas depois que uma nova fábrica de vacinas, em Embu (SP), entrou em operação. “A produção já começou, agora aguardamos a validação dos lotes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, informou o ministro.
Vacina é considerada segura
Cerca de 10% dos infectados pelo vírus da febre amarela desenvolvem a forma mais grave da doença, quando pode haver febre acompanhada de hemorragias, insuficiência hepática, insuficiência renal. De 30% a 60% dos pacientes que desenvolvem a forma grave da doença morrem num período entre 10 e 14 dias.
A doença não tem tratamento, a única forma de evitá-la é a vacina.
Já os quadros mais graves decorrentes da vacinação, como efeitos neurológicos ou sintomas da febre amarela provocados pela vacina, ocorrem na proporção de 1 a cada 400 mil pessoas vacinadas. Para os especialistas, a vacina contra a febre amarela é segura.
A imunização é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. A vacinação também impede a doação de sangue por um período de quatro semanas.
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